dia-da-espiga

à escuta em: dia.da.espiga@gmail.com

30.5.07

Falar de Cidades

Eu, que gosto e me preocupo com cidades, delirei com esta entrevista.
Duas lições:
(1) a criatividade, parecendo que não, ajuda muito;
(2) no final das contas, tudo depende da liderança.
Poucas esperanças para Lisboa, portanto...

28.5.07

A Festa da Taça


festejada com classe...

21.5.07

Uma pessoa distrai-se e depois adiantam-se-lhe

Sobre o maravilhoso Ryan Gosling. Amen.

19.5.07

Outra vez do meu mix

18.5.07

Bons sons



Kings Of Convenience - I don't know what I can save you from (Royksopp Remix)

17.5.07

A verdadeira dona da espiga




















Lisboa, Entrecampos - 17 de Maio de 2007

16.5.07

Dia

Podia dizer que este blogue tem este nome em homenagem ao meu lado bucólico, apegado à terra; à renovação que acompanha a Primavera; à beleza das coisas simples; aos valores essenciais, bla bla bla...
Mas nada disso esteve presente na ideia inicial. Foi só a data em que criei um novo blogue que tem durado e crescido de forma surpreendente (já tinha feito outras tentativas e ainda hoje – surpresa! – mantenho outro em paralelo). Ao princípio, era muito privado, depois os amigos descobriram, invadiram e acarinharam, por isso recostei-me e deixei-o andar por si.
E, assim sendo, creio que a data merece ser assinalada: um bom dia da espiga para todos.

Atenção:

amanhã é Dia da Espiga.

O meu mix



Obrigada pela banda sonora, meu querido, querido (e velho) amigo!

11.5.07

O que mais andamos nós a perder?

Via a newsletter Riff, chegou-me a história que mais me fez pensar nos últimos tempos...

«Numa experiência inédita, Joshua Bell, um dos mais famosos violinistas do Mundo, tocou incógnito durante 45 minutos, numa estação de metro de Washington, de manhã, em hora de ponta, despertando pouca ou nenhuma atenção.
A provocatória iniciativa foi da responsabilidade do jornal "Washington Post", que pretendeu lançar um debate sobre arte, beleza e contextos. Ninguém reparou também que o violinista tocava com um Stradivarius de 1713 - que vale 3,5 milhões de dólares.
Três dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam 100 dólares, mas na estação de metro foi ostensivamente ignorado pela maioria. A excepção foram as crianças, que, inevitavelmente, e perante a oposição do pai ou da mãe, queriam parar para escutar Bell, algo que, diz o jornal, indicará que todos nascemos com poesia e esta é depois, lentamente, sufocada dentro de todos nós." Foi estranho ser ignorado"Bell, que é uma espécie de 'sex symbol' da clássica, vestido de jeans, t-shirt e boné de basebol, interpretou "Chaconne", de Bach, que é, na sua opinião, "uma das maiores peças musicais de sempre, mas também um dos grandes sucessos da história". Executou ainda "Ave Maria", de Schubert, e "Estrellita", de Manuel Ponce - mas a indiferença foiquase total. Esse facto, aparentemente, não impressionou os utentes do metro.
"Foi uma sensação muito estranha ver que as pessoas me ignoravam", disse Bell, habituado ao aplauso. "Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um telemóvel toca. Mas no metro as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecido pelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar", acrescentou. O sucedido motiva o debate foi este um caso de "pérolas a porcos"? É a beleza um facto objectivo que se pode medir ou tão-só uma opinião? Mark Leitahuse, director da Galeria Nacional de Arte, não sesurpreende: "A arte tem de estar em contexto". E dá um exemplo: "Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante, ninguém a notará".Para outros, como o escritor John Lane, a experiência indica a "perda da capacidade de se apreciar a beleza". O escritor disse ao "Washington Post" que isto não significa que "as pessoas não tenham a capacidade de compreender a beleza, mas sim que ela deixou de ser relevante"»


As imagens:

10.5.07

Debaixo da minha janela?!
















Mas que diabo anda esta gente não identificada a fazer?

Por que é que eu gostei tanto... (II)

Pelos arranjos de sopros, sobretudo em Wanderlust (e também Dull Flame of Desire, vá...)

Por que é que eu gostei tanto...

I once had no fears
None at all
And then when
I had some
To my surprise
I grew to like both
Scared or brave
Without them
The thrill of fear
Thought I'd never admit it
The thrill of fear
Now greatly enjoyed with courage

When I once was
Untouchable
Innocence roared
Still amazes
When I once was
Innocent
It's still here
But in different places

Neurosis
Only
Attaches
Itself to
Fertile
Ground
Where it can flourish
The thrill of fear
Thought I'd never admit it
The thrill of fear
Now greatly enjoyed with courage

When I once was
Fearless
Innocence roared
Still amazes
Untouchable
Innocence
It's still here
But in different places

Fear is a powerful drug
Overcome it and
You think that you can do
Anything!
Should I
Save myself
For later
Or generously give?
Fear of
Losing
Energy
Is draining
It locks up your chest
Shuts down the heart
Miserly
And stingy
Let's open up: share!

When I once was
Fearless
Innocence roared
Still amazes
Untouchable
Innocence
It's still here
But in different places

Björk - Innocence (Volta, 2007)

Voltou


E com um grande, grande som.

6.5.07

Agora quero ser como o Belenenses

Que, depois do caso, faz uma grande época.

3.5.07

Manual da boa disposição (V)


Jardim Asiático

O jardim africano morreu... eu achei que foi de desgosto antecipado e então, simbolicamente, decidi mudar de continente: