dia-da-espiga

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29.12.07

Natal Feliz (3)

Além disso tudo, também gosto muito é de mimo.

28.12.07

Em sintonia

Completamente recomendável, esta escolha de vídeos do youtube pelo Público.

27.12.07

2007 em filmes

Na certeza de que o Call Girl não alterará esta lista, as minhas 10 escolhas de entre as estreias de cinema em 2007:
(por ordem de estreia, que a ordem de preferência tem de ser bem pensada, é difícil e agora não me apetece...)
A Vida dos Outros
O Caimão
O Véu Pintado
Pecados Íntimos
Half Nelson - Encurralados
Shortbus
Lady Chatterley
À Prova de Morte

Promessas Perigosas
Paranoid Park


(Fora da lista por uma unha negra ficaram Control e O Bom Nome).

Natal Feliz (2)

Gosto dos gadgets, da roupa, dos perfumes e livros e músicas. Sabem-me bem os petiscos.
Envolvo-me no espírito.
Talvez seja por isso que os meus presentes preferidos foram: partilhar os preparativos da ceia com a minha irmã (e uma cervejinha preta enquanto se fritavam os coscorões), apanhar o meu pai a cantarolar sozinho e assistir aos ataques de riso da minha mãe.

25.12.07

Natal Feliz

Muitos copos se entornaram à minha mesa neste Natal. É sinal de alegria, ensinou a minha tia. Alegria é um bom princípio de felicidade.

23.12.07

Perto demais

Sinto um frio no estômago e perturbo-me ao pensar no que vai por trás dos rostos com que nos cruzamos todos os dias. Preocuparmo-nos, perguntarmos, incomodarmo-nos, poderá fazer diferença na vida de alguém.

18.12.07

Ano Par merece uma recepção em grande...


16.12.07

O meu primeiro presente deste Natal

Uma pérola de bom gosto e um gesto tão característico... Obrigada.

Ao Domingo (2)

15.12.07

Extremismo caseiro

Que fique claro, eu ODEIO as tarefas da lida da casa. No entanto, há uma coisa que me agrada muito quando faço limpezas ou arrumações em grande: aquele momento em que está tudo literalmente de pantanas, antes de recomeçar a repor o status quo do lar.
As casas ficam diferentes quando os tapetes não estão no chão, as gavetas estão fora dos móveis e as tralhas estão empilhadas pelos cantos. Ganham um encanto muito próprio, mostram-nos as possibilidades de mudança e a simplicidade oculta pelas camadas e camadas de coisas que vamos acumulando.

À beira do meu presépio

Rufus Wainwright canta a plenos pulmões. Espero que o Menino Jesus não ensurdeça e aprenda umas coisinhas...

14.12.07

Farturas-Spotting

Porque um querido amigo é viciado e porque estão quase em extinção, há que identificar as carrinhas de farturas que restam nesta cidade a caminho de chique.

1 - Terreiro do Paço, Domingos, durante a iniciativa de "dar" a Praça do Comércio às pessoas
(...)

Vá lá, ajudem o J. a empanturrar-se, que ele está muito magrinho!

13.12.07

E um Bom Natal dos Hospitais!


Dedicado ao radiomafia, confiante na sua destreza!

10.12.07

Pré Natal

Este ano, abdiquei do pragmatismo e fiz uma árvore de Natal gigante, com vermelhos e dourados e presentes já à sua volta. Para o ano prometo substituir a pendureza da porta, que me anda a irritar há alguns anos. Mas tem de ser uma coisa de cada vez.
E agora tenho de ir prestar atenção esta música que me apareceu aqui no iTunes...

Beautiful feelings 2

Aqui na versão em que Feist (maravilhosa) canta em cima do piano, enquanto o menino dos Broken Social Scene com quem namora toca... piano:

Beautiful feelings 1

9.12.07

Época alta

Bons filmes vêm aos molhos.
Em Paranoid Park, a fronteira da marginalidade é filmada poeticamente, com um ritmo de transe, ou bailado, ou sonho. A distância sempre presente: nenhuma das personagens se preocupa verdadeiramente com outra, ninguém sai do seu universo para estender a mão a outra pessoa. Aquilo que mais me impressionou foi o facto de ninguém se tocar em todo o filme, como se isso fosse a chave do tema fundamental, a alienação. A excepção da cena em que Alex e a namorada fazem amor só reforça a ideia, ao mostrar como os dois estão mais distantes do que nunca. Pais, filhos, amigos, todos parecem estar isolados por uma barreira invisível. Macy é a única personagem que se aproxima disso: no autocarro, um plano das suas mãos perto de Alex nervosamente resisitindo ao impulso de tocá-lo ou ajudando-o a seguir em frente, de encontro ao futuro, na sua bicicleta.
Lions for Lambs é sério, é honesto, é pertinente. Filma-se um descurso, palavras, trocas de argumentos, acontecimentos paralelos, sem truques de cruzamento de personagens. Mostra Meryl Streep, de novo, numa grande interpretação.

7.12.07

Exploração

Depois de anos a namorar esta casinha da janela do eléctrico, finalmente uma visita. Como merece, foi num dia de sol e com os sentidos despertos.

Revelação

Quando nos deparamos com objectivos incompatíveis, é surpreendemente fácil dizer o que se quer e o que é preciso fazer para alcançar um desses objectivos e a seguir ir fazer exactamente o oposto. Funciona mais ou menos como dieta de um guloso. E nunca produz o milagre da harmonização.

4.12.07

The End com saudade



E, para o mais fanáticos, esta pérola da especulação.

3.12.07

Quando a espera compensa

Tudo o que tinha antecipado aqui foi cumprido. A aproximação de David Cronenberg ao convencional é tão, tão ilusória. resulta que agora não nos perdemos na tentativa de interpretar os sentidos ocultos, as metáforas, as imagens. Ficamos só(?) a absorver o mal, a levar cotoveladas dolorosas em vez de murros no estômago, pequenos sustos e subtis provocações. Levamos para casa um desconforto para digerir devagarinho e as imagens, sempre as imagens.