dia-da-espiga

à escuta em: dia.da.espiga@gmail.com

28.3.08

Ainda as voltas na Baixa

O jantar de ontem, a peça na rádio sobre a prostituição na freguesia de Santa Justa, a recente ida às compras na rua da Assunção, as medidas previstas para a Baixa-Chiado... bombardeamento de ideias a pedir um post.
E a imagem mais forte que me ocorre é: na Praça da Figueira, ao fim da tarde/início da noite, os miúdos do skate fazem manobras à volta da estátua. João Soares, quando mandou arredar o Mestre de Aviz, não sabia que ele ia ficar mesmo no meu percurso crítico entre a Confeitaria Nacional e a entrada do Metro, proporcionando assim o gozo de atravessar aquela espécie de Paranoid Park lisboeta (o castelo ao fundo, a iluminação no chão e a coabitação de putos com velhotes cortam o ar decadente) enquanto penso que o centro desta cidade não está morto, resiste por todos os poros e só onde bem lhe apetece.

Três tagarelas e um sarapatel de arrasar

A visita há muito desejada lá aconteceu finalmente. E em dia feliz para uma reunião à volta da mesa! Saí de lá de barriguinha cheia e cartão religiosamente guardado na carteira.

27.3.08

Para citar mais o Público

Preciso que enviem uma newsletter bem organizada, com links a abrir rapidinho nas notícias certas, bem escritas e com permalinks indestrutíveis à la NYTimes. Isso é que dá um jeitaço. Publicidade, não preciso. Não quer dizer que não use. Só que não é por isso que me lembro mais vezes. Mas obrigada.

26.3.08

Olha que coisa mais croma, mais cheia de graça


Grandes sons que eu tenho recebido de presente! E repito: oldies rock!

25.3.08

A árvore e a floresta














Muitas árvores, multiplicadas por quatro olhares e que quase se confundem com uma floresta.
A ideia é: sinto-me um bocado perdida.

Wars will be wars

Cronistas do melhor

23.3.08

"But I sure as hell wouldn’t let it happen to me"

Linsday Lohan intriga-me. Acredito nela quando diz a frase deste título e acredito na intuição de Bert Stern quando a escolheu para esta sessão de fotografias. Já andava a pensar procurar o artigo há algum tempo e hoje tive a certeza de que seria um bom dia.

18.3.08

Deliberada repetição


Porque gosto tanto da introdução e porque cada vez que ouço a canção lhe arranjo novos significados.

Inveja de viajante

Eu não sou cá de intrigas, mas palpita-me que este blog não vai ter mutias entradas... se bem conheço a autora, ela vai estar demasiado ocupada a tirar fotos, a comer sushi, a fazer comrpas da Hello Kitty (argghhhhh!).
E faz muito bem!

14.3.08

Bowie comes home to Mama


(Depois do cd ter estado 3 anos desaparecido, o vídeo também desapareceu do post... raio de coisa!)

13.3.08

Música de heroinómanos


(Este tema, sim, dava uma grande série...)

"E agora uma para os amigos da faculdade que estão na sala"

11.3.08

Choque

Saber assim, no telejornal, a meio de uma notícia sobre distinções a rockers, que Leonard Cohen vem tocar a Lisboa.
30 anos a mais 30 anos a menos, acredito, porque o senhor merece a crença, que será qualquer coisa próxima disto:




10.3.08

Já não há trips como Antigamente

Moda e futebol

Diz que o Cristiano Ronaldo é um ícone nas escolhas de ténis...

9.3.08

Lisboa globalzinha

Tenho prestado atenção há já alguns meses e posso garantir que qualquer carruagem do metropolitano de Lisboa a circular na linha verde com uma ocupação acima de 1/3 da lotação máxima tem passageiros de 5 ou mais nacionalidades.
Eu garanto a portuguesa, à qual se juntam invariavelmente brasileiros, europeus de leste, africanos, indianos/paquistaneses e, quase sempre, chineses. Entre os africanos é quase mais frequente ver pessoas de outros países que não os PALOP (não consigo ser tão precisa quanto aos europeus de leste, precisava que fossem um bocadinho mais comunicativos...). Se a esta gente toda se juntarem os também frequentes turistas e estudantes Erasmus, ficamos com uma caldeirada já apresentável. Atenção, caldeirada e não melting pot. Lisboa ainda tem muito para andar antes de conseguir gerar misturas...

7.3.08

Facebook tricks

4.3.08

Ulisses

Não é possível compreender plenamente o livro (a edição que tenho, uma nota de rodapé conta como o início do capítulo 11 foi interceptado por serviços secretos que puseram a hipótese de se tratar de uma mensagem em código!), mas o livro faz com que compreendamos plenamente as suas personagens. É como se fosse impossível saber mais sobre aqueles que acompanhamos do que aquilo que nos é contado ao longo de um dia. Como se ali ficasse tudo claro sobre Bloom, Dedalus pai e Dedalus filho (ou serão eles o mesmo, como Stephen teoriza em relação a Hamlet?). Uma longa viagem, contínua e encadeada, de pensamentos e sensações e espaços (ficamos a conhecer Dublin como uma personagem também...), todos percorridos com a mesma intensidade.
Tudo isto e ainda vamos na hora de almoço.

2.3.08

Cidades globais

Ao que parece o Monopólio também confirma este fenómeno! A lista de cidades em votação para os lugares que restam no tabuleiro é um desafio à cultura geográfica. E eu já tenho uma favorita!