dia-da-espiga

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27.9.10

Fim de livro

Meses de 2666, assassinato após assassinato, milhentos momentos aparentemente irrelevantes, dores de braços por carregá-lo pela cidade e o que é que este livro me deixa? Memória de muitas insónias, ansiedade física e a imagem de um gigante alemão (a lembrar-me o Gigante do filme) a caminho do México para castigar os verdadeiros maus.

26.9.10

Consumo da 6ª Meia Caixa - II

Quinta do Correio - Arrábida, 25/09/2010
Para ser franca, não há o que dizer desta garrafa. Deve ser boa, sim senhor, prometia muito, era adequada ao petisco, mas... aterrou ali um rosé caseiro divinal que nos distraíu. Mas ficou em muito boas mãos.

Consumo da 7ª Meia Caixa - II

Quinta de Saes - Alta do Lumiar, 22/09/2010
Um belo tinto, a saber ainda melhor por ser dividido por um outro grande fã do Dão, por ser acompanhado por pasta abençoada e por ser à mesa de quem eu tanto gosto e com quem tão pouco janto. Noites destas são para guardar na memória.

16.9.10

Consumo da 4ª Meia Caixa - II

Côtes du Rhone, 2008 - Alto de Santo Amaro, 09/09/2010
Esta garrafa quase chegava ao Outono, mas eis que a pré-comemoração de um triplo aniversário me motivou a abrir este tinto leve. Pensava eu. Tinha corpo e polémica, mas defendi-o e ficou com valor sentimental.

5.9.10

Consumo da 7ª Meia Caixa - I

Domaine Tourenne (Rosé) - ASJ, 04/09/2010.

Vivo rodeada de fãs de rosé. Felizmente. Vai bem com Verão, é despretensioso e divertido. Neste caso, sabia a cooperativa, o que lhe deu um toque patusco. Desapareceu em pouco tempo, ao ritmo acelerado da conversa.

Consumo da 6ª Meia Caixa - I

Vale d'Anta, 2006 - ASJ, 04/09/2010

Afinal este vinho era incompreendido. Precisava de quem o apreciasse. A metade do jantar de maranho convenceu só metade do público; a restante meia garrafa, consumida entre aperitivos e stress, deslumbrou os dois privilegiados.

3.9.10

Hoje é um dia público

Hoje (a esta hora, mais ou menos) será lido o acórdão do processo Casa Pia.
Não é o fim de uma novela, mas é como se fosse o fim da primeira temporada da série policial mais assustadora de uma produtora chamada Portugal. Seja a vida de figuras públicas ou de crianças pobres, seja a justiça e a polícia, várias coisas saíram destruídas. E o tempo que tudo isto levou, longo, tão longo que é uma fase inteira da minha vida, é insultuoso. Era bom para todos que se seguisse a redenção de alguém merecedor dela.