O Estrangeiro
Nem O Idiota, nem O Processo produziram o efeito que este livro de Albert Camus teve sobre mim (não, isto não é uma entrada na polémica dos livros mudarem ou não a nossa vida...). Simplesmente, a clareza da escrita e da exposição do ser absurdo contribuíram de uma maneira diferente para que fizesse a paz com a compreensão do que se vai passando à minha volta. Confuso, eu sei.
A verdade é que, durante toda a semana que me levou a sua leitura, estive pensativa. Faz sentido: não é a nossa sociedade hoje mais absurda do que nunca?
A verdade é que, durante toda a semana que me levou a sua leitura, estive pensativa. Faz sentido: não é a nossa sociedade hoje mais absurda do que nunca?
4 Comments:
At 14/9/07 16:46, Anónimo said…
Se não é, parece! A meu ver as pessoas são cada vez mais egocêntricas, logo muitas acções só fazem sentido para as próprias e isso torna a sociedade globalmente absurda!
At 15/9/07 01:32, triss said…
Por momentos pensei que tinhas lido "A Peste" (não arranjo coragem). E que tal "O Processo"?
At 15/9/07 13:35, rosab said…
A ideia é essa, Rita, mas também se discute na obra se a sociedade não é toda ela absurda: por um lado, todos vamos morrer (ponto), por outro, que sentido faz respeitar as regras de uma sociedade que convive pacificamente com tanto mal? Ideia perversa...
O Processo tem um toque de humor desconcertante e a trama, a mim, causou sobretudo irritação. É muito estranho. Li que Orson Welles adaptou ao cinema, gostava de encontrar o filme...
At 17/9/07 11:02, mãe de dois said…
Nem de propósito, tens um desfio no meu blog.
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