Sobre o choco
Sou das poucas pessoas que conheço que gosta de estar (moderamente) doente.
Tenho um conjunto de boas razões: durmo profundamente uma quantidade de horas anormal em mim; a dôr ou o estado febril acalmam-me e ajudam-me a relativizar; quando melhoro, a sensação de estar em forma é incomparavelmente mais agradável do que um simples acordar bem disposta; é uma desculpa para a preguiça (as outras, como a anemia, não me servem porque sou traída pelos períodos de hiperactividade); finalmente, é uma desculpa para me sentir bem com estar fraca e dependente, estado inaceitável para mim no dia-a-dia.
Encontram-me no sofá, debaixo da manta.
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