A comemoração de hoje é...
A libertação de Nelson Mandela.
Antecipei com uma ida ao cinema ontem. Os clichés de Eastwood saltam mais à vista nestes filmes biográficos, mas ainda assim trouxe-me lágrimas. Mandela lembra-me lágrimas. Nas minhas memórias, alguém morreu no dia em que Mandela foi libertado e eu vejo as imagens dele a percorrer as ruas, de mão dada com Winnie, sozinha em casa enquanto todos foram ao funeral. São 20 vinte anos e isso ajuda-me a esclarecer: afinal não foi o dia em que o meu avô morreu, foi o dia do funeral da minha ama (afinal era mais velha do que me lembrava... foi talvez o fim da infância?). Lembro-me de olhar para as minhas lágrimas no grande espelho da sala, que reflectia também Mandela na televisão, e não saber se eram de tristeza ou de felicidade. Lembro-me de me sentir culpada por o big picture ser sempre maior no meu coração do que a pessoa ao lado.
Antecipei com uma ida ao cinema ontem. Os clichés de Eastwood saltam mais à vista nestes filmes biográficos, mas ainda assim trouxe-me lágrimas. Mandela lembra-me lágrimas. Nas minhas memórias, alguém morreu no dia em que Mandela foi libertado e eu vejo as imagens dele a percorrer as ruas, de mão dada com Winnie, sozinha em casa enquanto todos foram ao funeral. São 20 vinte anos e isso ajuda-me a esclarecer: afinal não foi o dia em que o meu avô morreu, foi o dia do funeral da minha ama (afinal era mais velha do que me lembrava... foi talvez o fim da infância?). Lembro-me de olhar para as minhas lágrimas no grande espelho da sala, que reflectia também Mandela na televisão, e não saber se eram de tristeza ou de felicidade. Lembro-me de me sentir culpada por o big picture ser sempre maior no meu coração do que a pessoa ao lado.
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