dia-da-espiga

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3.4.13

Uns dias depois

A Páscoa já não são seis horas de caminho entre a saída de madrugada e o bacalhau cozido intragável da avó. Aliás, a avó já não está desplicentemente à nossa espera na Casa Nova, está num lar ultra-confortável e asséptico onde acena e faz meios sorrisos e não percebemos se se dá conta que vai ser bisavó outra vez. No fim de semana passado éramos quatro a caminho de uma casa onde se come e dorme bem - o que não é pouco - e onde ainda encontramos a outra avó/bisavó ao lume. Os pais/avós fervilham, não sabemos por quanto tempo terão aquela energia, portanto é aproveitá-la, mesmo que nos dê cabo dos nervos. Voltámos a cheirar a lume tanto por fora como por dentro.