O prazer de dissertar
Lembrava-me hoje (a propósito de nada, que é o melhor motivo) de uma conversa, numa esplanada de Melgaço, a beber imperiais (ainda não nos tínhamos viciado em vinho verde) enquanto discutíamos as fadistas. Amália, Amália e Mariza. Abordagem corriqueira, sem nada de obscuro que demonstre o elevado conhecimento de algum de nós... dissertávamos em público, entusiásticos, a rir e quase aos gritos entre golos e afirmações sentidas. Os senhores de idade à volta olhavam para nós. Ninguém mudou de opinião e todos aprendemos alguma coisa. Estes são os debates de que eu mais gosto. Alguns dos meus amigos dominam a arte. Eu tenho dias e quando me sai bem os outros gostam muito.
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