2006 (agora sim!) em filmes

Entrando na onda das escolhas cinematográficas (nas outras áreas, não meto a colher porque não li assim tanto nem ouvi com muita atenção) e inspirada pelo que li aqui, aqui e aqui, vou opinar...

Top 10 dos top 10 consultados:

• The Departed, Martin Scorcese
• Brokeback Mountain, Ang Lee
• Miami Vice, Michael Mann
• Volver, Pedro Almodovar
• History of Violence, David Cronenberg
• Inside Man, Spike Lee
• A Lula e a Baleia, de Noah Baum
• Match Point, de Woody Allen
• Munique, Steven Spielberg
• Eu, Tu e Todos os Que Conhecemos, de Miranda July

Destes, que não me arrependa, mas escolho o Volver como favorito!

Top 10 de recomendações para irem à procura em dvd e reconsiderarem a vossa lista:

• Breakfast on Pluto, Neil Jordan (pelo Cillian Murphy, que é um dos actores do ano, e pelo colorido)
• Lucky Number Slevin, Paul McGuigan (porque me fez gostar de um filme com "final twist", coisa quse inédita)
• As Bonecas Russas, Cedric Klapisch (por razões geracionais)
• Em Paris, Christophe Honoré (porque, por deformação profissional , gosto de ver lugares bem filmados)
• Syriana, Stephan Gaghan (por questões éticas e porque é um bom filme.)
• United 93, Paul Greengrass (por ser eficaz e ter deixado um buraco no est^mago a qualquer pessoa sensível)
• The World's Fastest Indian, Roger Donaldson (a melhor biografia que vi o ano passado no ecrã, com o bónus do protagonista ser bonzinho e nada angustiado com a vida)
• O Herói, Zezé Gamboa (falado em português e muito bom)
• The Proposition, John Hillcoat (Nick Cave mostra o que vale como argumentista, as interpretações são de arrepiar, o filme é belíssimo e perturbador)
• The Three Burials of Melquiades Estrada, Tommy Lee Jones - o meu favorito de todos, um fabuloso argumento do mesmo senhor de Amores Perros (muito melhor ainda), uma realização muito boa, um grande grande filme! Mete o Colisão e o Babel num chinelito cor-de-rosa.

P. S. - não posso deixar de me congratular pelo total esquecimento em que caiu o "overrated" Black Dahlia, o que só prova que aquilo que fica na memória é que conta, até para os críticos de cinema!