A menina agora está um bocadinho diferente, mais "glamour decadente", a cantar (e bem) a disfuncionalidade. A voz lembra muito a Lauryn Hill, até me espanta não encontrar essa referência nas críticas... deve ser porque não ser mãe e abusar da bebida faz muita diferença. Ou porque, fiel às origens judaicas, Winehouse não alinha na nossa redençãozinha. Ouvir e aprender.
É a minha peça musical favorita para trabalhar. Horas de estudo e investigação à conta de herr Bach. Como não consigo decidir entre o génio Jarrett e o génio Gould, vou apostar na audição contínua de ambos.
Ao que parece, não é habitual este tipo de decisão em Portugal. Fico com a sensação de que os julgamentos não têm um centésimo do suspense dos que vemos nas séries americanas e que o conservadorismo judicial dificilmente é contrariado. Leiam-se os comentários à notícia para perceber por que é assim.