Fizeram concerto ou não fizeram?!

Diz que sim. Realmente, uma pessoa às vezes comete injustiças... isto é tudo gente séria que traz grandes espectáculos a Lisboa, com muito esforço e despesas completamente cobertas pela bilheteira...

Il Caimano

Corram, corram a ver.

É lindo e está apenas aqui:

LISBOA
Medeia - Fonte NovaSala 213h45, 16h30, 19h, 21h30Tel. 217145088
Medeia - KingSala 114h15, 16h45, 19h15, 21h45Tel. 218480808
Medeia - MonumentalSala 4 - Cine Teatro14h15, 16h45, 19h15, 21h45, 00h20Tel. 213142223

PORTO
Medeia - Cidade do PortoSala 114h10, 17h, 19h30, 22hTel. 226009164


PS - qualquer semelhança com a realidade política portuguesa é uma pura (e infeliz) coincidência!

Hoje temos:

Guiness - cerveja preta irlandesa
Comecei a beber cerveja a sério em Julho de 1996. Três semanas em Londres e o deslumbramento da variedade de escolhas disponíveis em qualquer pub chegaram para vencer a minha resistência inicial. Em Lisboa era difícil encontrar Guiness à pressão, mas depois de regressar ainda insisti nos dois bares irlandeses do centro até me passar a mania. Alguns anos mais tarde, em Dublin, já a saboreava com a naturalidade semi-indiferente da experiência.
Mas ficou-me para sempre a preferência pela cerveja escura. Felizmente, as marcas portuguesas acordaram para a diversidade e hoje em dia pode-se beber uma cerveja preta bem decente em qualquer tasco.
A propósito, Happy St. Patrick's Day!

Nani, Nanni

O que se me oferece dizer sobre este jogo:
- as coisas boas da vida incluem, além dos filmes do Nanni Moretti, jogos de futebol vistos sozinha em casa, a beber cerveja e a dizer palavrões baixinho;
- sinto-me velha quando vejo o Miguel Veloso e me lembro do papá a falhar o penalty contra o Bayern(?) na final de uma taça que ainda se chamava dos Campeões Europeus;
- aposto os meus ténis Puma em como o Raúl Meireles fez implantes de cabelo
- gosto desta equipa de lingrinhas com um treinador caricaturável.

Hoje temos:

Chipmix, nova receita com mais chocolate
Com leite fresquinho, é um snack de verão perfeito para gulosos. E traz-me sempre a imagem das noites de trabalho em minha casa alguns invernos atrás. O chazinho e o(s) pacote(s) a dividir pelos três eram o nosso ritual. Valeu-me engordar um quilito.

Revisto

O meu amigo mafioso tem razão, sim senhor. Está muito lindo e aproveito a redescoberta para o mandar direitinho para os links, onde já devia estar há muito tempo.

Hoje temos:

Queru, queijo creme da Eru.
Presença habitual nas mesas dos restaurantes da minha infância durante a meia hora que antecedia a entrada da cabeça de garoupa (deviamente instalada em travessa de alumínio) e dos bitoques gigantescos. Actualmente serve-se em camadas espessas sobre torrada ou fatia de pão saloio, no pequeno almoço de domingo ou nos raros lanches que o chegar cedinho a casa permite.
Uma delícia.

Gaza

“It was always our choice to be fuel for the struggle,” he said. “But our problem now is that the car burns the youth as fuel but doesn’t move. There’s a problem in the engine, in the head. These kids are willing to be fuel, but many have been burned as waste.”
(...)
Mrs. Assar said softly: “I feel there is no way I can protect them or hide them. Normally people are happy with a new baby, but when I delivered Salma I thought, ‘Oh my God, a third child in this life.’ It haunts me — I think, ‘What if? What if? What if a rocket hits the house? What if the Israelis have another “accident”? What if Mustafa is 19 and attracted to a group of militants and I don’t know, and I hear on TV that this person went to Israel and exploded himself?’ You live with this, ‘What if?’ But there’s no inner peace. You get so nervous you want to scream!”
Her husband said: “We can’t give them security and safety. They can’t live as normal children. When a kid realizes a parent can’t supply security and safety, what is the point of these parents?”
(...)
Inspired by a 2004 suicide attack carried out in Israel, by her cousin Nabil on behalf of Al Aksa Martyrs Brigades, Mirvat volunteered to become a suicide bomber. She was close to Nabil, who had lived upstairs in the Jabaliya refugee camp and was only a year older. The brigades declined her offer, however, saying that one young “martyr” in a family was enough. They told her father, Amin Massoud, a longtime Fatah member, who said he was shocked.
“I spoke to her of course,” said Mr. Massoud, agitated, moving his hands through the empty air. “I said, ‘Your education will be jihad. Going to school is jihad. If you become a doctor, that’s jihad.’ But I don’t know what drove her — too much faith inside her, I don’t know.”
But the wall above Mirvat’s desk is still covered with “martyr posters” from the dead of Jabaliya camp, and her parents knew she was becoming more religious and political. She was enraged by reports of a van of schoolchildren hit by shrapnel in Beit Hanun, and she slipped away. She volunteered again, successfully this time, for Islamic Jihad. She died, slightly wounding two Israelis."

Alguém aqui pode verdadeiramente dizer que compreende o que se passa lá?

Prenúncios da Primavera

A simpática Festa da Francofonia!
Por muita inveja que nos cause, há que aproveitar a esplêndida programação cultural de língua francesa em Lisboa e no Porto... tem umas coisitas a não perder.