dia-da-espiga

à escuta em: dia.da.espiga@gmail.com

28.8.10

A sabedoria, assim, em paz

27.8.10

Curioso...

Como vários dos seguranças do edífício sabem de cor o número do meu cartão de acesso.

26.8.10

Consumo da 4ª Meia Caixa - II

Chão Rijo, 2005 - Alcântara, 25/08/2010
Este tinto de Colares desapareceu antes de nos sentarmos à mesa e foi tão bem recebido que lhe chegámos às borras. Leve e aromático, perfeito para o delicioso jantar de Verão numa casa onde me sinto regressada à infância noutra casa.

25.8.10

7ª Meia Caixa - Agosto de 2010


O valor seguro do Dão, a curiosidade de uma promessa e o receio de nova desilusão francesa. Uma combinação arriscada, portanto. Vamos correr o risco com prazer.



6ª Meia Caixa - Julho de 2010


Gémea de Agosto, espero que não renegada por isso, até porque a sorte me sorriu e criou expectativas...

Consumo da 5ª Meia Caixa - I

Vina Galvana, 2009 - ASJ, 24/08/2010
Num jantar improvisado, dividida entre duas meninas, acompanhado de uma salda inventada e em companhia curta e segura. Uma agradibilíssima surpresa, talvez pelas saudades da frescura e do frutado, talvez pela antecipação do final do Verão.

17.8.10

5ª Meia Caixa - Junho de 2010

Junho é o mês do início do Verão, do princípio da rebaldaria nos projectos organizados, de três promissores vinhos que tardaram em ser mostrdos e não foram ainda provados!

9.8.10

Para guardar Spektor, o concerto do ano (até agora)

2.8.10

Memórias de Istambul nas minhas fotos


















"A diferença principal (...) não consiste em que Istambul não seja mais rica do que Dehli ou São Paulo (à medida que nos aprofundamos no interior dos bairros periféricos, as formas de pobreza e as cidades parecem-se ca
da vez mais), consiste em que em Istambul os tempos gloriosos do passado, a História e os vestígios das civilizações são muito mais perceptíveis. O arco mais modesto, a fonte mais pequena enterrada em toneladas de betão, a mesquita mais pobre nos bairros afastados, por mais maltratados e esquecidos que estejam, fazem sentir com dor aos milhões de pessoas que vivem entre essas memórias - tanto quanto as grandes mesquitas monumentais e os edifícios históricos da cidade - que são resíduos de um grande império."
















"Soube, quando comecei a partilhar com os outros as minhas manias e o meu mal-estar, que o facto de contar os barcos que passam pelo Bósforo não era uma bizarria só a mim destinada, mas que havia muitíssimos isatmbulenses de todas as idades que tinham um temperamento semelhante ao meu; que a maioria de nós, na vida quotidiana, olhando para o Bósforo pela janela ou pela sacada, contava os barcos ap
ra saber se se perfilavam ou não no horizonte catástrofes, mortes, acontecimentos perturbadores."

















"O prazer de navegar no Bósforo, de evoluir no seio de uma cidade tão grande, tão rica historicamente e tão maltratada, dá-nos a liberdade e a força de um mar profundo, poderoso e an
imado. (...) Esta massa de água que passa no coração da cidade não pode em caso algum ser comparada com os canais de Amesterdão ou Veneza, nem com os rios que sulcam Paris ou Roma: aqui há corrente, ventos, ondas, profundeza, trevas."















"Através dos nomes das lojas, das revistas, das empresas apregoadas nos muros e paredes de Istambul - na sua maior parte nomes copiados do inglês ou do francês -, a cidade berra mais a sua ocidentalização do que a vive (...)"






















"Tal como todas as pessoas ponderadas e moderadas do nosso prédio, a partir de uma certa fase abandonei a minha indiferenç
a e a minha atitude para com a religião e perdi o medo a Deus e aos crentes, atribuindo, sem o sublinhar em excesso, as suas crenças e os seus hábitos religiosos à pobreza."
Daqui: