dia-da-espiga

à escuta em: dia.da.espiga@gmail.com

31.8.07

Ontem também tivemos:

Sushi Pic Nic no Jardim do Campo Grande.

Ontem tivemos:

Este magnífico arroz de lentilhas. Assim que cheguei a casa fui à despensa confirmar que o pacote de lentilhas ainda tinha as suficientes e, para minha grande alegria, a quantidade era perfeita para duas doses.
Adaptações ao meu gosto: a cebola um bocadinho menos puxada, para poupar o meu maltratado estômago, e a ideia de que umas rodelas de laranjar não acompanhariam nada mal.

Provocação blogueira

Ó Su, não há um postzito sobre o papel da princesa Diana na luta contra as minas anti-pessoal?!

29.8.07

Hoje Aprendi uma Canção



Ouvida na Radar, aos gritos no carro. Made my day!

26.8.07

À espera da estreia

O Ethan Hawke é o meu menino bonito preferido em Hollywood .

Já não é nada menino, por sinal, mas como escritor, realizador e, em alguns filmes, como actor continua a encarnar o modo transtornado como a geração à qual (acho que) pertenço vive os seus amores.

Não consegui ver o filme no Indielisboa e agora espero indefinidamente pela estreia em Portugal, com apenas este trailer como consolo...



24.8.07

Manifesto científico

Ando às voltas para explicar o que estou para aqui a fazer com a minha profissão e com o meu 1/4 de tese de doutoramento.
No final das horas de orientação escolar que tive no 9º ano, o senhor que nos fazia os testes disse para escolher o que me apetecesse porque tinha aptidões que chegavam para qualquer coisa. E a Geografia é o mais próximo de uma não-escolha. A partir daí foi fácil.
Esta é a primeira versão das razões das minhas opções-profissionais.
A segunda versão atribui a escolha ao poder hipnótico de um globo terrestre recebido aos 6 anos, de uma caderneta de cromos sobre as capitais de distrito do nosso belo país e das viagens de Verão estrada fora, em que os meus pais discutiam a paisagem e as identidades regionais até à exaustão.
A última parece-me uma hipótese mais plausível.
Herdei a curiosidade por compreender a organização do espaço à minha volta que, combinada com o gosto do "ver ao vivo", deram neste vício: observar, comparar, discutir as origens e os padrões, especular enquanto se vive um lugar.
É disso que me quero reaproximar. O resto é palha.

Torre Bela

Saímos do filme a comentar incessantemente aquela história. Este documentário é exemplar do sonho da revolução de Abril, na sua forma mais pura e contradita.
Das minhas reacções concluí que sou uma burguesa com peso na consciência. Compreendo e reconheço os direitos daquelas pessoas, mas desconfio das revoluções, não consigo evitar pensar que, se aqueles militares radicais (mesmo que bem intencionados, o que é discutível) não se tivessem metido, o final poderia ter sido diferente. O meu espírito moderadinho procura ordenar as coisas e, através dos compromissos, melhorar a situação das pessoas no final e parte do princípio que as revoluções acabam por gerar sempre uma nova elite. Em Portugal acabou por ser quase a mesma de antes, apenas um bocadinho mais inteligente e liberal. Eu penso que podia e devia ter mudado mais: estar mais próxima e menos acima de quem delega o poder, respeitar a vontade de quem delega o poder, reconhecer que os seus privilégios a obrigam a servir quem não os tem e a procurar que esses se aproximem do seu patamar de bem estar.

Um aparte: até mesmo os revolucionários do MFA eram machistas. Na hora de decidir quem ia para a cozinha, a escolha foi óbvia. Além de que aposto que a história da ocupação começou por causa daquela senhora que queria aproveitar a azeitona e depois é que as massas foram atrás, lideradas por... um homem.
Outro aparte: até chorei na cena do Grândola Vila Morena à chuva, isso é uma atenuante ao meu cinismo?
E, para acabar, a resposta à minha curiosidade sobre o que teria acontecido à herdade. Indispensável ler.

23.8.07

O nosso futuro

22.8.07

Um toque de credibilidade

É ao ouvir as Variações que Vitus se reencontra e volta a tocar piano.
Para melhor compreender, ei-las, pelo seu maior divulgador e meu executante preferido.

21.8.07

Ainda das férias...

A Via XVIII do Itinerário Antonino (ou Geira, como é conhecida no troço que atravessa o Parque Nacional da Peneda-Gerês) é uma "singela" estrada que liga Braga a Astorga desde o século I depois de Cristo. Uma obra utilitária dos Romanos hoje classificada como Património Nacional... uma referência para os construtores de túneis de hoje, portanto.
Recomenda-se pisá-la seguindo este trilho.
E aproveito para dizer que as intervenções na Porta do Campo do Gerês e na Mata da Albergaria são excelentes exemplos de valorização do património (ponto).

Os Interpol vêm com brinde













Blonde Redhead

(Já tinha dito obrigada?!)

19.8.07

Fim de férias

E voltei mesmo.
Com mais um ano no BI, mais uns quilómetros de trilhos nas pernas, mais umas minis na cintura, mais um ou dois tons de castanho acima no bronzeado e mais uns megabytes de fotografias.
Obrigada aos meus amigos, queridos cúmplices das transgressões deste Verão.

Remember hiking?

Posted by Picasa

11.8.07

Refrão de Verão

Passados 4 anos já se pode fazer um revival disto?

Férias de Verão

Depois do campo, com as suas revelações e reencontros com a paz, a cidade em Agosto. Belíssima, vazia da confusão e cheia com os amigos libertos do trabalho.
Praia e festa durante mais uma semana e depois volto, sim?

3.8.07

Remember going back home?

















É favor imaginarem-me aqui amanhã, de papo para o ar, a disfrutar do meu refúgio.

1.8.07

Colecções de Verão

Esta tem algumas perolazinhas... o de hoje, por exemplo.
Eu adoro livros de bolso. São leves, pequeninos, têm papel rasca... perfeitos para estragar dentro das malas ou na areia da praia, ao contrário dos burgueses calhamaços pouco práticos e nada ecológicos, que requerem o conforto de um bom assento e o luxo de muito tempo disponível para ler.