Ainda as voltas na Baixa
E a imagem mais forte que me ocorre é: na Praça da Figueira, ao fim da tarde/início da noite, os miúdos do skate fazem manobras à volta da estátua. João Soares, quando mandou arredar o Mestre de Aviz, não sabia que ele ia ficar mesmo no meu percurso crítico entre a Confeitaria Nacional e a entrada do Metro, proporcionando assim o gozo de atravessar aquela espécie de Paranoid Park lisboeta (o castelo ao fundo, a iluminação no chão e a coabitação de putos com velhotes cortam o ar decadente) enquanto penso que o centro desta cidade não está morto, resiste por todos os poros e só onde bem lhe apetece.